Já faz bem mais que uma semana...
Muito mais que um mês...
Não importa... poderia ser mais que um ano...
O tempo vai continuar a passar, mas as marcas, talvez, eu nunca consiga apagar...
Pois é, vocês acham que é fácil?!?
Não, não é.
É uma dor que não tem fim, uma tristeza enraizada, um mal crônico, uma desolação profunda...
Por mais que insistam, não terá como superar...
Não importa...
Vocês acham que estão certos... mas eu tenho certeza absoluta que, se tem um lado certo nesta história, esse lado é o meu. Não falo isso por presunção ou falta de modéstia, não preciso disso, falo porque é a mais pura verdade...
O fato é muito claro e suas conseqüências são mais claras ainda... fomos ao encontro do inevitável.
Tudo que começa de forma tortuosa provavelmente terminará de maneira desagradável.
Mas o pior não foi o desfecho desta situação... o pior foi descobrir, depois de tantos anos, que estávamos envoltos a pérfidos perversos.
(Talvez não conheçam os verdadeiros significados dessas palavras, aconselho que olhem no dicionário, vale a pena. Não estou tentando “escrever difícil”, estou apenas tentando fugir das palavras chulas que lhes cabem muito bem.)
O que aconteceu, aconteceu, não tem como apagar... talvez ser arremessado para o absurdo seja importante para ir em busca do sentido fundamental, do que realmente vale a pena.
Espero enterrá-los longe da minha vida. E espero que esta morte pare de doer dentro de mim.
Posso não ser santa, mas tenho honestidade o suficiente para ser e agir com os que me cercam.