quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Meu Real Universitário
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Segunda Feira
Vestiu-se como sempre: calça jeans, blusinha com manga, tênis, alguns anéis e óculos escuros.
Pegou o primeiro ônibus que passou. No caminho lembrou de coisas que já lhe fizera feliz, reconheceu chãos que antes pisou em boa companhia.
Hoje era diferente, o sol brilhava mas não refletia luz alguma. Andava apressadamente para onde ainda não tinha decidido ir. No caminho um shopping, pensou que shoppings são bons lugares para se perder tempo. Entrou. Andando, sem compromisso com nada, chegou em frente ao cinema.
Já passava mais de 15 minutos das 15 horas. Comprou ingresso para a sessão das três da tarde. Que mal há em perder 20 minutos de filme? Mas, que filme é mesmo? Qualquer um que tenha começado ás 15 horas. Não é dia de ficar escolhendo.
Em sua própria companhia e rodeada de gente que nunca viu, assistiu ao filme. Tentou se desligar das coisas lá de fora mas não conseguiu. O cheiro de pipoca estava a todo momento fazendo com que lembrasse o tanto que gostava daquilo. Fim do filme.
E agora, fazer o quê? Ainda está cedo, ir para onde?
Loja de livros: de sonhos, de viagens, de romances e tantas outras coisas no papel. Deu uma volta e se interessou apenas pelos que sua verba disponível não podia pagar.
Foi embora, mais uma vez sem rumo e pegou, de novo, o primeiro ônibus que passou. Horário de pico, ônibus cheio, gente estressada, gente cansada, trânsito parado. No primeiro movimento que o ônibus fez, ainda estava de pé. Foi um movimento brusco e barulhento que a arremessou contra o vidro. A freada dada pelo motorista não evitou o acidente e tampouco a protegeu do que aconteceu. Era para ser só mais uma segunda feira mas foi a última.