quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Na minha estante

Pensei em mudar algumas coisas no ano que vem... 
Achei bom começar por uma coisa que é bem marcante em mim, talvez algo que me distingua da grande maioria.
Resolvi pensar então nas possibilidades... 
E percebi que não estou tão afim de dar minha cara a tapa nesse momento.
Cada dia mais me sinto um peixe fora d'água. Cobranças de todos os lados. Queria muito abrir mão dessa característica. Mas não agora... talvez um dia...
Sempre acho que não vai valer a pena.
Sei que é medo da mudança.
Mudanças, normalmente, dão medo.
Essa, em especial, chega a me paralisar.
Não quero ficar me machucando de graça...
Vou esperar mais um pouco. Talvez não seja o momento.
O dia que mundo parar, resolvo essa pendência.
Enquanto isso, vou aumentando minha estante para ver se cabe mais recordações de oportunidades que passaram.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Há tempos...

Preciso manter meus olhos abertos, qualquer piscadela me leva longe. 
Foram muitas lembranças e momentos retirados do fundo do baú.
Caí no poço e não quero que ninguém me tire. Venham para cá!
Não sei como passamos tanto tempo longe.
Risos e gargalhadas. 
Hoje nada de promessas. 
Roupa, salto, cabelo... futebol (!?!)
Alegria.
Estamos no fim e daqui a pouco tudo vai começar de novo.
É muita vida, muito encontro, muito desencontro.
Não me deixe esperando.
Podemos retomar tudo daqui?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Regressar

Queria te contar que não me sinto preparada para esse mundo. Não tenho maturidade, nem coragem, nem maldade o suficiente para me dar bem aqui.
Sou isca fácil para todo tipo de desastre.
Sinto falta de fazer nada, jogar conversa fora, ver tv, rir até chorar... sinto falta até de ter que pedir permissão para as coisas... (pensando bem, acho que isso não), sinto falta é de ser mandada. De não ter outra escolha, ou é assim ou é assim e pronto.
Todos os dias descubro um defeito novo em mim. E são cada dia piores.
Não sei se isso que sinto tem cura. Ás vezes acho que não.
Só queria que fosse mais fácil, ou menos difícil...
Posso voltar? Fazer tudo ser como antes, nada de dor, nem tristeza, nem medo.
Faz o tempo parar para eu voltar a viver.

domingo, 13 de novembro de 2011

Triste realidade

Caí de novo e estou pedindo ajuda para me levantar, mas ninguém me ouve. Se me calar, não sei se conseguirei sair sozinha desse buraco que parece aumentar cada dia mais...
Mais uma vez, olho para os lado e só vejo lixo.
A noite escura me pegou em plena luz do dia. Fui levada sem ter a chance de dizer que não queria voltar para lá.
Estou tentando me enganar e ver cores na escala de cinza que me envolve. Lembranças me agoniam com a certeza de que sozinha não conseguirei.
E se eu fugir? E se o mal for cortado pela raiz? E se eu simplesmente desistir?
Tenho feito de tudo e não vejo retorno algum.
Dizem que é a preguiça. Não é. Conheço ela muito bem. Preguiça não causa paralisia.
O nome disso é outro. E não quero falar. Tenho medo só de pensar.
E se isso for maior do que eu? E se eu não mais tiver forças? 
A sensação é cada dia pior. Não sei mais como agir. O inferno está aqui, me queimando.
Calei. Chorei. Parei. Fiquei. 
Até quando vai ser assim?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Moda Primavera Verão 2012

A tendência para o verão que se aproxima é a Impulsividade. Junto com os moletons e casacos guarde aquela chatice de ficar pensando e refletindo. Aposte no fútil, no inútil, no lúdico.

O calor vem trazendo um desejo de liberdade. O fim do ano nos desafia a deixar para trás tudo o que não deu certo. Abra suas asas e tome impulso. 

Quanto mais sabor a sua vida tiver, mais chance você terá de ser lembrado.

Se já chegou a sua hora de partir, não se preocupe com as malas. Leve menos que o necessário para aproveitar melhor a caminhada.

Se o tempo é de esperas, acalme-se. 

Se o fardo está pesado, descanse. Deite e espere a noite passar.

Se o risco for necessário, assuma-o.

Se você escutasse mais a sua vontade, essa, com certeza, seria uma grande noite.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...

Ei vocês que ficam sentadinhos na platéia, esperando o espetáculo da vida começar: os artistas sumiram, a cortina está queimando e esse teatro será destruído.
Vocês terão que escolher entre ver de camarote tudo acabar ou salvar sua própria vida.
Se ficarem verão, literalmente, o circo pegar fogo.
Se fugirem, não terão o controle da situação. Não dá para prever o dia de amanhã.
Vale a pena arriscar?
Em que momento da vida você se encontra?
O que espera do seu futuro?
Você possui alguma coisa de valor? Seja financeiro, afetivo, sentimental...
Você tem para onde voltar? Para quem voltar?
O que realmente você perde se for embora? E o que você já perdeu com essa mania insistente de ficar?
Vamos! Decida!
Quantos anos mais você passará pesando e medindo todas perdas e ganhos que podem vir a acontecer no decorrer de sua vida? Já não perdeu o suficiente pensando, sofrendo e lamentando tanto?
Levante logo! Faça alguma coisa!
Se arrependa se for o caso, mas não fique aí parado!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Desisto

Desespero, angústia, tristeza, agonia...
Tento fingir que não é comigo, mas não dá.
Cada dia é pior, mais pesado, mais difícil.
Não aguento esse fardo. 
Preciso de alívio.
Sinto uma fome que alimento nenhum consegue cessar.
Minha sede já secou toda a esperança que me restava.
Eu me rendo. 
Não sou mais capaz de enfrentar nada.