sexta-feira, 8 de março de 2013

O galo cantou cedo, mal o dia raiou e o cotidiano já estava a me engolir.

A labuta me levou a buscar mais cansaço. O dia caiu junto com o meu ânimo. Pedi ao céu que o encontro com meu travesseiro chegasse logo.

A lua já pensava em se despedir quando um amarelo solar desceu aquela rua.

Esperei muito tempo por ele e nem pensei meia vez antes de entrar com tudo nessa viagem. Até tentei me esquivar, olhei o mundo e minha vida passar pela janela. Precisava tomar uma atitude... Coloquei-me de pé, mudei o olhar, sorri... e a minha alma então dançou leve e docemente no meu coração. Descobri que havia algo em mim, algo de bom!

E quando o sol voltou ao céu, as nuvens já não estavam mais lá. A vida agora se passava em outro lugar. A realidade virou um sonho bom e esperar por palavras jogadas ao vento se tornou o motivo para sair da cama pela manhã.

Um dia abri os olhos e lá estava... a estranheza mais comum e a normalidade mais estranha de todos os tempos... E quanto tempo... Tanto tempo e tão pouco tempo...

E no seu tempo as portas vão se abrindo, a vida se encontrando, os caminhos surgindo e o destino se moldando... No meu tempo e no seu tempo formando, sem pressa, o nosso tempo.

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