Tive a chance, achei que não era o momento. Depois que encostei a cabeça no travesseiro pensei: mais uma oportunidade passou...
Resolvi então me preparar para não perder a próxima. Mas há quem diga que a sorte só bate na sua porta uma vez. Ela bateu na minha, virou a maçaneta e abriu, esperou que eu lhe permitisse entrar, eu fui malcriada e ela deu meia volta.
Ainda acredito que volte. E é aí que mora o perigo: naquela brechinha de esperança que nos faz levantar cheios de expectativas, que faz o dia passar com aquela certeza de que algo ainda vai acontecer e nos leva para a cama cheio de ilusões e convicções de que "de amanhã não passa!".
Amanhã que vira depois de amanhã, que vira semana que vem, mês que vem, ano que vem...
Aí a gente morre, sem ter vivido. Muitas vezes vivemos de sonhos que nunca ousamos tirar do nosso sono. Sonhos que julgamos ser impossíveis, improváveis, distantes...
E por criar um rótulo para o sonho nos vemos no direito de não movermos nenhuma palha para que ele se realize. Sabe o que acontece? Ele não se realiza e ainda temos o atrevimento de achar isso normal... era impossível mesmo...
Pára com isso. As coisas pode sim acontecer, podem dar certo, podem nos surpreender. Permita-se. Mova-se. Acredite.
Se até agora não deu certo, mude de estratégia, levanta essa cabeça, sorria, faça algum esforço.
Ainda dá tempo!
Quem deixa o cansaço bater a ponto da desistência entrar só poder ser quem não mais tem motivos para sonhar.
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