terça-feira, 8 de outubro de 2013

Acabou, Nada...

No marco do passado, seu jeito ajuizado te prendeu no mal. Mal vivia, mal sorria, mal pensava... Mal humor, mal no amor... Maldade essa que te prendia. Sempre com a visão correta, a maneira certa, a forma mais adequada. Um robô da sociedade moderna. Robozinho das posturas e costumes esperados. Robotizou até os sentimentos para facilitar a vida. Virou bobo da corte. Refém da falsa alegria. Fez muitos rirem de seu jeito desajeitado, das brincadeiras inusitadas, das piadas bem contadas... Riram tanto que te feriram. Passaram por você sem lhe dar uma brecha para nascer. Você: coisinha sem nome, supérfluo de quem te consome. Você: abelha sem ferrão, circo sem anão. Você: grão de areia na praia, gota de água no oceano. Você: luz acesa em dia claro. Vai passar e desaparecer sem nunca ninguém perceber.

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