quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Esqueça!

Quantas coincidências formam uma certeza?
Quantos sonhos preciso sonhar para viver a realidade?
Existe no mundo algo que garanta a felicidade?

Quis escrever. Só quis... 
Guarda as palavras para a volta.

Triste viver de esperas.
Triste mesmo é viver de meras probabilidades.
Mais triste ainda se condenar a tristeza por colocar a alegria na mão de alguém que se alegra longe de ti.

Liberta-te.
Esteja livre do que te prende.

Cada segundo direcionado ao choro, só te impede de viver as alegrias que lhe são oferecidas.

Cabeça erguida, sem olhar para trás. O que vem pela frente é o que importa.

Pode ir. Vá. 

Vá! 

Lamentos não se transformarão em volta.
Medos não trazem o que já se foi.

O que há de vir, ficará parado até que se permita as idas.
E quanto menos vem, mais dói.
Quanto mais dói mais prende.
Quanto mais prende mais amedronta.
Mais medo mais retrocesso.
Mais paradeiro.
Mais lágrima.
Mais dificuldade.
Mais distância.
Mais ilusão.
Mais dureza.
Mais muro.
Muralhas trazendo sombra.
Sombras cheias de frieza.
Frio de gelar a alma.
Alma que se congelou na espera.
Espera do que não vai chegar.
Chegada que não se deixou ir.
Ida que parou a vida.
Vida que não é mais vivida.

Faça um trato. Desfaça o orgulho. Se livre dos retratos. Vista roupas novas e use um batom. Desenhe nos lábios o antigo sorriso, se preencha com palavras coloridas, ouça a voz que ainda acredita em você. Prometa que vai subir no salto, esquecer os estragos e soltar os cabelos. 

Voe mais alto. 

Se o tombo for maior, que valha a vista paradisíaca.

Vá você também. E se nada se acertar, volte.
E se acertar, se esqueça.


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