Era sabor e dor. Medo, receio, pretexto. Sono ao acordar, insônia antes de dormir.
Pés no chão, no ar, no mar. Grama, céu e movimento.
Cais, porto, cinema, arma, dilema.
Era réu. Mel. Farol, destino, acaso, revolta.
Tempo, vento, doenças. Esperanças fantasiadas de desassossego.
Foi. Mensagens de texto, email, sinal de fumaça.
Olhos fechados, sempre muito fechados para nunca enxergar. Ver é sofrer. Queria amar.
Querer...
Vi num dia ensolarado o mais triste dos naufrágios.
Rastejando, correndo, tentando. Longe, muito longe.
Distante do sempre e para sempre. Onde vais? Do que foges?
Sorri. Menti.
O lugar comum, o melhor lugar, lugar nenhum.
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